Aristóteles, considerado o Pai da Lógica, foi quem sistematizou e definiu a lógica como a conhecemos, constituindo-a como uma ciência autônoma, porém a palavra lógica só viria a ser criada no período Helenístico. Apesar dos enormes avanços da lógica, sobretudo a partir do século XIX, a matriz aristotélica persiste até aos nossos dias. Os principais escritos de Aristótoles sobre lógica, foram reunidos pelos seus continuadores após a sua morte, numa obra a que deram o nome de "Organon", e que significa "Instrumento da Ciência". Existem duas características fundamentais para a Lógica Aristotélica: o aspecto formal e o rigor dedutivo.
Pelo aspecto formal entende-se que, seja qual for a matéria (ou assunto) a que o nosso pensamento se aplique, três leis formais supremas condicionam o seu exercício e garantem a sua validade. São elas: o princípio de identidade (dizer que o que é é, e o que não é não é, é verdade), o princípio de não-contradição (é impossível que algo seja e não seja ao mesmo tempo) e o do terceiro excluído (qualquer coisa, ou deve ser afirmada, ou negada).
Pelo rigor dedutivo entende-se que, admitida a verdade de certas proposições (premissas), as consequências que daí resultam serão necessariamente verdadeiras uma vez que nos conformemos com os princípios anteriormente enunciados e com um pequeno número de regras deles derivadas.
Este filósofo revelou-nos também, que a lógica é um instrumento de que as ciências se servem a fim de apresentarem raciocínios corretos.
Porém a partir do século XVI a lógica aristotélica começou a ser questionada. Os métodos dedutivos que a mesma preconizava para a investigação científica, começam a ser postos em causa, com o chamado “a ciência experimental”. A partir do particular os cientistas procuram agora atingir o universal, e não o contrário, como preconizava a lógica aristotélica. Rompeu-se assim com os estudos seculares da lógica dedutiva e procurou-se fundamentar as regras do raciocínio indutivo. A lógica formal entra num período de descrédito, devido às criticas de filósofos como Francis Bacon (1561-1626) e R. Descartes (1596-1650). A principal obra de F. Bacon -Novo Organon- , indica desde logo a sua intenção de substituir o organon aristotélico. Tratava-se de criar um novo método de investigação científica- o método indutivo-experimental.
Pelo aspecto formal entende-se que, seja qual for a matéria (ou assunto) a que o nosso pensamento se aplique, três leis formais supremas condicionam o seu exercício e garantem a sua validade. São elas: o princípio de identidade (dizer que o que é é, e o que não é não é, é verdade), o princípio de não-contradição (é impossível que algo seja e não seja ao mesmo tempo) e o do terceiro excluído (qualquer coisa, ou deve ser afirmada, ou negada).
Pelo rigor dedutivo entende-se que, admitida a verdade de certas proposições (premissas), as consequências que daí resultam serão necessariamente verdadeiras uma vez que nos conformemos com os princípios anteriormente enunciados e com um pequeno número de regras deles derivadas.
Este filósofo revelou-nos também, que a lógica é um instrumento de que as ciências se servem a fim de apresentarem raciocínios corretos.
Porém a partir do século XVI a lógica aristotélica começou a ser questionada. Os métodos dedutivos que a mesma preconizava para a investigação científica, começam a ser postos em causa, com o chamado “a ciência experimental”. A partir do particular os cientistas procuram agora atingir o universal, e não o contrário, como preconizava a lógica aristotélica. Rompeu-se assim com os estudos seculares da lógica dedutiva e procurou-se fundamentar as regras do raciocínio indutivo. A lógica formal entra num período de descrédito, devido às criticas de filósofos como Francis Bacon (1561-1626) e R. Descartes (1596-1650). A principal obra de F. Bacon -Novo Organon- , indica desde logo a sua intenção de substituir o organon aristotélico. Tratava-se de criar um novo método de investigação científica- o método indutivo-experimental.
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